sábado, 19 de abril de 2014

"dedicatória; anônimo...

"Eu somente não entendi como a Suh sumiu. Como? Você vai falar disso nos próximos textos?
E esse olhar que não traz diferença não pode ser o da Suh pois ela já sumiu. De quem seria?"

Oi... Anônimo, pode se identificar? O de geografia? gostaria de saber mais. Tu fala tão pouco. Parece aquele meu colega de quarto meio inexistente. Preciso esperar respostas. Não gosto de esperar. Ah, desculpe esquecer das perguntas que fez. Como ela sumiu? Não sei. Também não sei se falarei sobre isso. Ou eu sei... Isto é questão de fazer uma inferência no banco de dados da mente bagunçada. Leva horas para se encontrar algo. O meu amigo do sítio sempre brigou comigo por causa disso dizendo que eu deveria informatizar tudo. Eu gosto do antigo, do natural, do mais humano. Se bem que... já nem sei mais o que é humano. Direitos humanos, o que é isso? Enfim, me perco no sentido que as palavras trazem. No seus fonemas, nesta relação entre entre eles que certos pares criam uma harmonia a mais... Deixemos isto quieto. Complicado, queria te deixar claro como eu gosto de preservar uma certa tradição, tentar te fazer entender o que gosto, mesmo sendo contraditório já que nem eu mesmo sei. Não informatizei, e algumas horas a bagunça dificulta o encontro das informações. A linguagem usada é pouca. Não sinto-a elegante. Deveria ser?
Ela sumiu sumindo. Lá pras sete da noite, trocamos algumas mensagens por estes meio modernos e tecnológicos. Conversa válida? Digna de ser denominada "conversa"? Enfim, aí muito tempo se passou. Nunca mais nos falamos. Ela sumiu. Não sinto falta. Ela talvez tenha existido somente na minha mente criadora de mulheres inexistentes. Quem existe então? Tu, o amigo do sítio (duvidoso), eu (mais ainda), e outros... a garota do deserto, alguns funcionários dos postos de gasolina e das lojas de conveniência. Eu não sei cara, me desculpa. Mas em suma, ela sumiu. Já falei; poderia inventar alguma história no próximo texto mas isto seria uma grande mentira.
O olhar que não traz diferença? Isto é um monólogo? Uma narração, descrição? Eu sou meio ruim com classificações no meio literário. Mas isto não é literatura, muito menos sobre o "eu" como o professor velho disse. Isto é algo que talvez não saberemos; O segredo? Num baú em alguma caverna no sul do Chile. Ou no quintal da casa pobre, aquela do texto antigo. Odeio classificações, não lembro, não me dou bem com elas, pelo menos aqui as quero longe, com todo respeito é claro. Para ser claro e não enrolar mais, coisa que estou sem querer fazendo muito como agora, vou te dizer: O olhar seria de uma grande escritora que conheci. Ela é pequena, mas é grande. Assim, não sei o que pensaria lendo. Poderia me ridicularizar para à crítica. Mas eu não sou daquele mundo, nem quero pertencer. Prefiro o sítio longe. Bem longe... Mas me mande cartas ou mensagens que o quero conhecer. Quer uma dedicatória? Para tu, Anônimo. Seja o da geografia ou não, ou alguém que não é tão anônimo. Um abraço, um gole do whisky escocês, soda, e... inté.

terça-feira, 15 de abril de 2014

"Sumiço; sem whisky..."

Pelo tempo, a escuridão deste canto deve ter voltado. Algumas notas... A Suh desapareceu; sumiu, nunca mais a vi. A dor as vezes ainda volta, e a gasolina é mínima. Mas empurrando a moto muito velha espero voltar. Algum momento devo chegar. Ou não? O canto; retornou a seu estado verdadeiro. Talvez eu não, talvez alguma mudança deva ter ocorrido nas viagens de ida e volta feitas. Ou nos momentos estranhos, em algumas novas experiências como... Viver mais sozinho do que nunca. Melhor seria morar. O signo morar. Palavras desaparecem. Foi o que li. Elas se transformam em sentido. E não há nada além desta folha. O olhar dela não traz diferença. Mas o que ela cria supera todos os anos do trabalho do sumido professor. Só isso, aquele amigo distante e próximo está esperando as balas de menta que um dia há muito tempo eu fui buscar na venda que fica há mais ou menos dez minutos a cavalo.
E o whisky acabou...

Nem pão, nem leite

Pensei em escrever. Há muito tempo isso não acontece de fato. Os anos passaram, algumas coisas mudaram e outras não. A civilização continua...