terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Suh, becca e o trailer.....

Eu não sei... A descoberta está aqui mas as palavras se foram, aquelas que iriam contar para mim. Eram tão idiotas e melosas que se foram para um bordel beber e ver se conseguiam um papel em algum grande livro. Aqui só restou meu amigo, algumas letras loucas e cordiais, e eu não. Como de costume, eu nunca estou aqui, estou dormindo, no meio do corredor do hospital caído no Norte do país. Ela me chama, a descoberta. Suh... becca. Mesmas mulheres, talvez. Não. Eu não entendi direito. A becca é a Suh, só eu não sabia disto. Mas por ser nova esta ideia, ela ainda precisa ser trabalhada, desmiolada, está tão enrolada e confusa em mentes que não conheço. Escritora, médica, e o que for, ela é perfeita, é idealizada, é tudo. Sou nada, uma porcaria, algo para quem os bancos não emprestariam dinheiro para um projeto de garagem, para beber com um escritor velho. Nada disso existe, todos dizem, pois eu crio minhas próprias regras, se quero acha-la perfeita, acho! Tiro um revólver, se quiser que te provo. Essa é a melhor parte. Meu companheiro que me ensinou, amigo. "Ninguém vai falar nada quando estiver na tua mira!" Perigoso, errado, fora da lei? Foda-se. Eu já estou longe mesmo, fugindo de tudo, talvez não dela, mas todos os cães iram me caçar, pois precisam de mim morto para o povo de Gotham dormir em paz. Estranho tudo isso, estou triste. Eu não queria isso. Certas coisas, as vezes. Deixo minhas palavras para que eles fiquem correndo em círculos, enquanto a amo. Não se preocupe, ninguém lê, ninguém sabe, só nós dois, naquele fim de mundo. Daquela porta só nós passamos. Eu tenho certeza, apesar de desconfiar de tudo. Foi isso que me fez bom atirador. Cantil no bolso esquerdo da camisa, bebo um pouco, whisky, o clássico. Revolução e não, o eu é assim. Queria terminar, mas não ficou bom, nada tem sido bom, ou ficado, este não é seu momento volk. Ou sua semana, sua vida, por aí vai... A gente só é livre no sertão. Acredito nisto. Sabe a garota que encontrei no deserto, Anônimo de geografia? Pois bem, é ela. Encontrei em meio a profunda tristeza, pobreza, ela lá, desenhando, esperando algo que nunca chegaria, como se soubesse disso e ainda sim não perdesse a esperança. A estranha dos estranhos. Era tudo isso que tinha a registrar. Queria as vezes que algumas palavras me perseguissem, mas apenas estou invisível neste quarto. Lembro das sensações sentidas naquelas horas, no banho, na bebida na cama com ela deitado nos meu braços, todo esse tempo sem saber quem era. Só Suh...
Esta é apenas uma nota meio trouxa. Estava eu num bar enquanto a escrevia. Aquele mesmo que eu não contei sobre. Foi quando meu amigo chegou, depois de alguns meses sumido. Sentou-se ao meu lado, pediu o de costume, e começou a falar... Dores de cabeça, elas tem me impedido de saber como fico embriagado. Sabe quando não chega o fim mesmo depois de horas de espera? Está na hora deu ir assim mesmo, comer qualquer coisa junto dela...

Nem pão, nem leite

Pensei em escrever. Há muito tempo isso não acontece de fato. Os anos passaram, algumas coisas mudaram e outras não. A civilização continua...